Rio de Janeiro, 09 de Janeiro de 2012
Há uma questão em comum entre todas as residências da cidade. Todos os locais precisam ser abastecidos. Muitos não se importam com a procedência daquilo que consome. Para outros, a questão vai muito além do produto, de onde vem e para onde vai são informações decisivas.
Saber do que são feitas as coisas é raro. Trabalhamos diariamente com sistemas que não sabemos dominar. Este é o apoio de quem considera que a energia nuclear é uma energia limpa. Se a conta for feita apenas na usina teremos um resultado animador. Mas ao contabilizar a mineração, o processamento, o descarte adequado de resíduos e o descomissionamento, a conta real começa a aparecer.
Não entrarei no âmbito das inúmeras contaminações decorrentes de cada etapa. O fato é que mesmo com as condições ideais o processo é altamente caro e perigoso. Hoje, da forma que o modelo atômico está configurado no Brasil, temos diversas chances de aprender muito com os futuros desastres. Um preço alto, convenhamos.
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