Walter
Mendes informou o ocorrido à Secretaria de Saúde do Estado de Goiás, e então o
titular da pasta, Antônio Faleiros Filho, entrou em contato com o diretor do Departamento
de Instalações Nucleares (DIN) da CNEN, José Júlio Rozental, passando-lhe as primeiras
informações sobre o acidente radioativo em Goiânia. Ato contínuo, na madrugada do
dia 30 de setembro, chegaram à Goiânia o diretor do DIN, Rozental, mais outros
dois
técnicos da CNEN
e três médicos, sendo um da Nuclebrás, um de Furnas Centrais Elétricas e o
terceiro do Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD). Os especialistas
iniciaram, finalmente, um plano de emergência e, ao amanhecer, todos os principais
focos já estavam isolados. (ASSOCIAÇÃO DAS VÍTIMAS DO CÉSIO-137, 1993; OKUNO,
1998; WOJTOWICZ, 1990)
Foram
organizadas cinco equipes na fase inicial e mais 17 na fase complementar,
envolvidas num processo de descontaminação e limpeza. Não existem dúvidas sobre
os esforços, durante, meses, dos técnicos da CNEN, de Furnas Centrais
Elétricas, da Nuclebrás, do Centro de Desenvolvimento e Tecnologia Nuclear de
MG (CDTN), da Nuclebrás Enriquecimento Isotópico (Nuclei), da Escola de
Instrução Especializada do Exército, do Ministério da Marinha, dos
profissionais da área biomédica e das mais de 300 pessoas oriundas de diversos
locais. (WOJTOWICZ, 1990)
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