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Japão declara situação de emergência nuclear após terremoto

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Paula Laboissière


Repórter da Agência Brasil



Brasília – O governo japonês decretou hoje (11) situação de emergência nuclear depois que pelo menos uma usina no país registrou focos de incêndio, em consequência do terremoto de 8,9 graus de magnitude na escala Richter.



De acordo com o primeiro-ministro Naoto Kan, uma parcela das usinas nucleares em todo o país teve o funcionamento interrompido e, até o momento, não há registro de vazamento de material radioativo.



Ele informou ainda que foi criada uma central de emergência em resposta ao desastre, chefiada pelo próprio primeiro-ministro. “Peço às pessoas que permaneçam vigilantes e acompanhem as notícias pela TV e pelo rádio, e peço a todos que mantenham a calma”, disse.



A agência portuguesa Lusa informou que, até o momento, foram confirmadas 40 pessoas em decorrência do tremor, cujo epicentro foi localizado a Nordeste da Ilha de Hoshu, no Oceano Pacífico.



Edição: Juliana Andrade



Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/web/ebc-agencia-brasil/enviorss/-/journal_content/56/19523/3208198

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Stop Seabrook!

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Imagine um médico que faz um atestado de sua saúde hoje que valerá para os próximos 5 anos. Achou perigoso? Imagine se o doente for uma usina nuclear! Veja e divulgue


The owners of the Seabrook NH reactor are applying for a license extension 20 years before the current one expires. Boy, wish my doctor could give me a c...lean bill of health today for when I am 20 years older.

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Brasil negocia venda de urânio enriquecido

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http://www.opovo.com.br/app/economia/2011/02/07/noticiaeconomia,2099186/brasil-negocia-venda-de-uranio-enriquecido.shtml?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

Brasil negocia venda de urânio enriquecido

O governo brasileiro já negocia a venda de combustível para usinas nucleares da China, da Coreia do Sul e da França. As negociações têm por base a perspectiva de aumento do número de usinas nucleares no mundo e o alto preço alcançado pelo combustível no mercado internacional. Apesar das negociações, ainda não há uma decisão oficial sobre a produção de urânio enriquecido para a exportação.



O Brasil tem uma das maiores reservas de urânio do mundo e domina a tecnologia de produção do combustível, ainda em pequena escala. Os contatos com autoridades e empresários da área de energia da China, da Coreia do Sul e da França aconteceram no fim do mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo relatório de viagem a que o Estado teve acesso.



O País apresentou a proposta de venda de elementos combustíveis para as 30 novas usinas em construção na China e para os clientes da multinacional francesa Areva, maior produtora de urânio enriquecido do mundo e parceira na construção de Angra 3.



Estudo



Os contatos coincidiram com a conclusão de estudo sobre a viabilidade do enriquecimento de urânio no Brasil, feito pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).



O estudo, ainda inédito, recomenda fortemente a produção de excedentes de urânio enriquecido para a exportação e estima que o País poderia faturar US$ 1,5 bilhão por ano nesse mercado, uma alternativa não admitida até aqui oficialmente pela cúpula do governo. As conclusões apontam a oportunidade de aliar as grandes reservas brasileiras ao domínio da tecnologia de enriquecimento, de olho no mercado externo.



"A queda de braço entre fornecedores de urânio natural e fornecedores de serviços de enriquecimento favorece o segundo grupo, mas beneficia ainda mais aqueles que puderem operar integrados", afirma o texto. O estudo defende pressa para que o país entre no mercado internacional em quatro anos.

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Mina de urânio pode transformar Caetité em cidade fantasma

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12 de janeiro de 2011   Da Rádio Agência NP


Nos primeiros dias do governo Dilma, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, anunciou que pretende aprovar ainda neste ano o projeto para a construção de quatro novas usinas nucleares. Atualmente, o país possui duas usinas, ambas localizadas em Angra dos Reis (RJ).

Essa retomada do programa nuclear vai aumentar a demanda por urânio.  No município de Caetité (BA) está localizada a única mina em operação no Brasil. No final de 2010 a Plataforma Dhesca denunciou que a população do município convive com níveis de radiação 100 vezes maiores que a média mundial. A INB (Indústrias Nucleares Brasileiras) negou a contaminação, baseada num estudo encomendado da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

Em entrevista à Radioagência NP, a integrante da Plataforma Dhesca, Cecília Mello, revela as violações de direitos identificadas durante a visita que fez a Caetité. Ela relata o caso de Poços de Caldas, em Minas Gerais, que passou de pólo turístico a cidade fantasma depois da exploração do urânio. Por fim, demonstra preocupação com a futura mina, em Santa Quitéria (CE), que já apresenta irregularidades no licenciamento ambiental.

Leia abaixo a entrevista concedida à Rádio Agência NP.

Radioagência NP: Cecília, o que você constatou na visita a Caetité?
Cecília Mello: O quadro é de temor, angústia, incerteza por parte da população. O relato dos moradores é que está havendo uma incidência de câncer desproporcional. Conversamos com um médico de um hospital da região que se mostrou preocupado com a quantidade de diagnósticos que ele tem feito de neoplasias, de cânceres em pessoas entre 30 e 40 anos.

RNP: Como você analisa o estudo de um pesquisador da Fiocruz que nega qualquer relação entre a exploração de urânio e os casos de câncer?
CM: Como você vai tirar qualquer conclusão, se tem uma base de dados com 1/3 dos óbitos, no mínimo, que você não sabe qual é a causa. O quadro de desinformação é grave. O fato de as pessoas saírem do município para buscar tratamento em Vitória da Conquista, em Salvador ou em São Paulo faz com que a gente não consiga rastrear o que está acontecendo com a saúde da população. Se você tem algum problema e vai para São Paulo, você diz que é morador local para ter atendimento. É preciso ser feito um estudo epidemiológico consistente para acompanhar os riscos que a população está submetida.

RNP: Que medidas devem ser adotadas para amenizar os impactos sofridos pelos moradores que vivem no entorno da mina?
CM: Essa população tem que ser indenizada porque eles sofrem os impactos não só na saúde. A gente viu casas completamente rachadas. Caetité faz parte do semiárido, mas como todos sabem, o semiárido brasileiro é um dos mais chuvosos do mundo. Eles têm técnicas de construir cisternas e guardar essa água. Ali se produzia arroz, que é uma cultura que demanda muita água. Hoje, a produção está muito reduzida, estigmatizada, ninguém quer comprar mandioca, gado, leite e queijo da região.

RNP: Atualmente, que tratamento é dado ao lixo nuclear no Brasil?
CM: Essas minas duram de dez a 20 anos. Em Caetité a previsão é de 16 anos. Ou seja, depois que a exploração termina a população fica com o passivo. E Poços de Caldas [MG] tem um agravante porque depois do esgotamento do urânio a região se tornou uma espécie de “bota-fora” do nuclear brasileiro. O lixo radioativo é um problema não resolvido pela indústria nuclear. Não existem depósitos permanentes no Brasil, todos são temporários, mas acabam se mantendo ad infinitum.

RNP: Que impactos a extração de urânio provocou em Poços de Caldas?
CM: O caso de Poços de Caldas, que era uma região turística conhecidíssima, muito valorizada no Sudeste, um lugar onde os noivos iam passar a lua-de-mel hoje em dia está totalmente abandonada. Eu tive a oportunidade de passar por lá e parece uma cidade fantasma. Hoje o que se vê é um legado, um impacto sobre a saúde da população grave a ponto de duas vereadoras da região denunciarem a incidência de câncer desproporcional em relação ao resto do estado de Minas Gerais.

RNP: Caetité pode ter o mesmo destino?
CM: Teme-se que Caetité se torne uma nova Poços de Caldas. Por isso a nossa atenção especial a esse caso. Não é possível que o Brasil, que tem uma legislação ambiental supostamente avançada, continue investindo ou estimulando atividades que expõem o meio ambiente e a saúde da população a riscos que já deveriam ter sido superados.

RNP: As construções das novas usinas nucleares anunciada pelo governo federal podem agravar o problema?
CM: Com a retomada do programa nuclear brasileiro se configurou a intensificação das atividades de mineração, não só lá em Caetité, mas em Santa Quitéria (CE), que promete ser a próxima mina de urânio. Estamos muito preocupados e atentos ao licenciamento dessa mina de urânio, que foi feito pelo órgão estadual de maio ambiente, o que é ilegal porque todas as atividades que têm a ver com o ciclo nuclear devem passar obrigatoriamente pela esfera federal, pelo Ibama.
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Eletronuclear definirá localização de usinas no Nordeste no segundo semestre 2011

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A Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras para o setor de energia
nuclear, deverá definir no segundo semestre do próximo ano a
localização das usinas que o governo federal pretende construir na
Região Nordeste do país.

A informação foi dada à Agência Brasil pelo superintendente de
gerenciamento de empreendimento da subsidiaria, Luiz Manuel Messias,
ao destacar que a Eletronuclear já vem desenvolvendo estudos para
isso.

“Já existem alguns locais pré-definidos e que permitiriam a construção
de usinas. Há a intenção de ampliar esses estudos também aqui para o
Sudeste. A gente acredita que ao longo do segundo semestre de 2011
haja alguma definição, respaldada pela orientação do governo, de se
definir efetivamente o local onde serão construídas as novas usinas,
começando lá pelo Nordeste”.

Messias informou que a ideia da Eletronuclear é que os sítios que
venham a ser escolhidos permitam no mínimo a instalação de quatro
usinas. “Isso não quer dizer que serão construídas as quatro de
imediato. Não se tem a intenção, por exemplo, de escolher um local
para a construção de apenas uma ou duas unidades. Agora se serão
construídas duas, depois mais duas, aí é uma definição que será tomada
no âmbito do próprio planejamento energético do país”, esclareceu.

Messias informou ainda à Agência Brasil que as usinas a serem
construídas terão potência instalada entre mil e 3 mil megawatts (MW)
e deverão custar cerca de R$ 9 a R$ 10 bilhões cada uma. (Fonte:
Agência Brasil)
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