Rio
de Janeiro, 30 de Janeiro de 2012
Quando se diz avanço estamos induzindo uma ideia de
crescimento e benefícios. Se pensarmos nos rumos de nossos gastos poderemos
perceber que alguns consumos mais mecanizados poderiam ser enxugados, e uma
mudança real de paradigma aconteceria.
A mesma lógica que atrofia o gado em nome do lucro rege as
progressões de necessidade energética do país. As indústrias a todo vapor,
consomem água e energia em proporções significativas. Essa mesma lógica faz com
que usinas altamente nocivas sejam reconsideradas e implementadas.
A falta de acesso a informação e possibilidade real de
debate na deliberação, tornam o cenário mais engessado. Os extremistas de ambos
os lados contribuem para a banalização das questões de suma importância.
O novo pensamento deve ser aberto para as dimensões que a
demanda nuclear nos incumbe. Permanecer no ritmo que a ordem anterior mantinha-nos
é de fato escolher ver a vida passar. Tanto a qualidade primaria de liberdade
da democracia, quanto à inteligência contida na ordem, estão deixando a desejar
na prática.
Afinal, já que para fins energéticos as usinas são
desnecessárias, qual outra finalidade serve “como combustível” para nossa
engrenagem nuclear. A serviço de quais interesses está o controle do país?
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