Rio de Janeiro, 05 de Janeiro de 2012
Existem algumas questões dentro da temática nuclear que expõe um interessante choque de mentalidade das gerações. A questão do consumo e rumos da geração de energia, ou seja, as diretrizes do desenvolvimento. É preciso encarar que temos hoje diversas formas de desperdícios cotidianos, facilmente corrigíveis com uma maior atenção diária para os recursos.
As diretrizes éticas da evolução da ciência são como linhas que desenham a forma de nossos valores mais atuais. Portanto, quando se opta por um modelo nuclear, questões de interesse nacional dão um passo para trás, em direção ao retrocesso. No Brasil, onde sangram os cofres públicos com a desculpa de investir em tecnologia de ponta, na realidade, acabam por sacrificar os meios pelos fins.
Não faltam exemplos da truculência contida no nuclear. Acredito que nenhum modelo de desenvolvimento energético existente não seja passível de reprovação, não acredito em uma energia sem danos. Acontece que algumas formas têm um claro déficit de custo beneficio. O que diremos as gerações futuras quando nos for questionado se não estávamos percebendo para onde caminhávamos?
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