Rio de Janeiro, 23 de Janeiro de 2012
“Olho por olho e dente por dente” e “ Ladrão que rouba
ladrão tem cem anos de perdão” são as duas formas mais comuns de se resumir os
argumentos de quem defende a bomba. Particularmente, acredito que defender a
bomba é um sinal claro de ignorância sobre o que é uma bomba nuclear.
Não me parecem lógicos os que dizem que a bomba trará
segurança, uma bomba jamais poderia substituir o respeito e harmonia entre
países, ao contrário, pode abala-lo. Hoje, ser antinuclear é primeiro amar a
vida. O futuro nubla sempre que os abalos vem do âmbito nuclear.
Estamos acompanhando uma Coreia do Norte em transição de
governo. O mundo gela frio com as novas possibilidades de linhas do sucessor. A
Coreia do Norte possui um arsenal nuclear capaz de fazer qualquer cidadão em
qualquer país tremer de medo.
As tentativas nesse quesito no Brasil ficam por conta da
marinha. Os submarinos nucleares e o desenvolvimento total da tecnologia do
enriquecimento de urânio. Acreditam que o Brasil se incluiria em um mercado de
lucros alto, a energia do futuro. Sendo a sexta maior reserva do mundo em
urânio fica difícil contestar.
Os frutos dessa “mina de ouro” são ônus famosos da mineração
com pitadas de altas doses radioativas na população. Caetité, sertão da Bahia,
bem o sabe. Os militares desenvolvem o programa nuclear com afinco, ignorando
as inúmeras outras formas de geração de energia e status internacional, muito
mais humanitárias e menos agressivas ao ambiente.
Diante de nós temos uma grande bifurcação de ideias e metas.
Precisamos nos informar e discutir, o quanto antes melhor.
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