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Rússia descarta mais reduções de seu arsenal nuclear

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A justificativa é garantir a segurança do país no atual momento histórico

Moscou - A Rússia considera que, por seus fatores desestabilizadores, o atual momento histórico não permite mais reduções de seu arsenal nuclear, anunciou nesta terça-feira o Ministério da Defesa russo.

 'Ao se manterem os fatores de instabilidade, em um futuro previsível a Rússia manterá seu potencial nuclear em quantidade e qualidade suficientes para garantir sua segurança', afirmou o responsável da Segurança Nuclear da pasta, Yuri Sich, citado pela agência 'Interfax'.
A Rússia promoverá 'reduções de maior alcance e limitações da potência nuclear' apenas após avaliar 'todos os fatores que influem na segurança estratégica e afetam os interesses da segurança nacional' do país, apontou o oficial russo.
'A Rússia segue a favor do processo de desarmamento nuclear no mundo com o objetivo final da destruição total do armamento nuclear, mas cumprindo o princípio da mesma segurança para todos', detalhou Sich.
Segundo a doutrina militar aprovada há dois anos pelo presidente russo, Dmitri Medvedev, a Rússia se reserva ao direito de um ataque nuclear em caso de agressão exterior com armas atômicas ou convencionais.
Entre os principais perigos militares exteriores identificados pela doutrina russa estão a ampliação da Otan em direção às fronteiras da Federação Russa e o escudo antimísseis dos Estados Unidos, um assunto que continua opondo os dois países.

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Os grandes destruidores da vida marinha

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Os ambientalistas andam de “orelhas em pé” quanto a problemática ecológica causada pelo tráfego naval. Os dados apontam para 90% das mercadorias entre países serem transportadas por navios em aproximadamente 100 mil unidades que singram o mar anualmente, sem contar os navios de guerra.

Cada navio de carga emite ruídos na faixa de 150 a 195 decibéis, causando transtornos na vida marinha, haja vista, a maioria dos habitantes dependerem deste sentido para viver. Se não bastasse o transtorno de milhares de navios, tem-se o grande vilão destruidor da vida marinha – O SUBMARINO NUCLEAR.

O trafégo dos submarinos nucleares matam todos os animais que estão na sua proximidade, em proporções semelhantes a pesca por explosões com dinamites. Os ruídos das turbinas são milhares de vezes mais potentes que dos navios comuns.

As baleias parecem ser as maiores vítimas do grande vilão, apresentando GRANDE NUMERO DE ÓBITOS, não só por causa do ruído infernal que lhes causam hemorragias nos ouvidos e olhos, mas também por causa dos testes com sonares (aproximadamente 235 decibéis) que causam também grande devastação marinha.

FONTE: http://ecologia.jar.io/ativistas/submarinos-nuclear-e-a-destruicao-marinha/




As consequências do desastre de Fukushima no mar e no ar

Após o acidente de Fukushima, que completou um ano, toneladas de radioatividade vazaram para o ar e o mar. Ainda hoje a contaminação do entorno prossegue.
A reportagem é de Laura Corcuera e está publicada no jornal quinzenal espanhol Diagonal, 17-03-2012. A tradução é do Cepat.
Não há modelos precisos para medir as taxas de liberação de elementos radioativos (radionúclidos) quando o combustível nuclear, que vaza de uma central, entra em contato com a água do mar. Esta é a conclusão publicada por uma equipe de engenheiros e geólogos norte-americanos no último número da revista Science.
Os pesquisadores propõem realizar caros experimentos com materiais radioativos para reduzir o risco das centrais nucleares e voltar a ganhar a confiança da população na energia nuclear. Mas epidemiólogos e radiobiólogos estão tentando explicar desde antes do desastre de Fukushima que a fórmula risco/benefício (risco para a população e benefício industrial), que se utiliza na radioterapia, não pode ser aplicada à energia nuclear.
Em condições normais, uma central nuclear emite constantemente pequenas doses de radioatividade no ar e também na água. Com o acidente de Fukushima toneladas de material radioativo começaram a se dispersar quando a companhia elétrica Tokyo Electric Power (Tepco) começou a utilizar água do mar para esfriar três dos seis reatores da central, cujos núcleos estavam se superaquecendo.
A água foi vazou (e o processo continua) para o Oceano Pacífico e para o leito marinho. Do mar, o combustível radioativo é transportado para todo o planeta e é transferido para os ecossistemas marinhos e cadeias tróficas, onde pode permanecer durante muito tempo.
As algas, ricas em ferro, transferem radionúclidos diretamente para os seres humanos e também para os moluscos, crustáceos e peixes que consumimos. Daí a importância de saber a procedência do que comemos. O estrôncio 90 e o césio 137 têm uma vida média de 30 anos (nesse tempo ficará a metade de sua massa e em 60 anos uma quarta parte). O iodo 131 tem uma vida média de oito dias, mas o plutônio 239 tem uma vida média de cerca de 24.000 anos e com o tempo se transforma em amerício 241, outro elemento radioativo que pode ser incorporado ao organismo humano.
Além da radioatividade que a central de Fukushima está emitindo, hoje resta mais da metade daquela que saiu da central de Chernobil, em 1986.


FONTE: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/507651-as-consequencias-do-desastre-de-fukushima-no-mar-e-no-ar

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Cronologia dos Fatos – A Máquina de Radioterapia

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O IGR foi fundado em 1972, tendo no início três proprietários, dos quais dois médicos, a Dra Isis Dourado Monteiro e o Dr. Carlos de Figuereido Bezerril, e um físico nuclear, o doutor Flamarion Barbosa Goulart. Em 1974, o Instituto adquiriu uma bomba de césio-137 modelo CESAPAM F_3000, da marca Generaly produzida na Itália.  (ASSOCIAÇÃO DAS VÍTIMAS DO CÉSIO-137, 1993)

A clínica passa a ser registrada pela CNEN por ser usuária de material radioativo. Pouco tempo depois, o Instituto adquiriu mais um aparelho de radioterapia contendo uma bomba de cobalto-60, material que também é radioativo. Em 1985, a Dra Isis se retira da sociedade, sendo admitidos como sócios proprietários a Dra Criseide  Castro Dourado e o Dr. Orlando Alves Teixeira. Em 1986, o terreno do IGR estava em Litígio Judicial, isto porque o dono do terreno e os donos do Instituto não entraram num acordo para renovação do contrato de locação. (ASSOCIAÇÃO DAS VÍTIMAS DO CÉSIO-137, 1993)

Segundo Geraldo Bibiano, então presidente do Conselho Central de Goiânia da Sociedade São Vicente de Paulo, então legítima proprietária do terreno, o primeiro contrato de locação com o IGR, feito em 1971, estabelecia dez anos de locação “de graça”. Em 1981, época da renovação do contrato, o IGR pediu a prorrogação do  benefício por mais dez anos, obtendo uma desaprovação dos donos do terreno e, consequentemente, a não renovação do contrato. Surgiu então, uma ação de despejo contra o instituto e enquanto o processo tramitava na justiça, em junho de 1984 o terreno foi vendido ao Instituto de Previdência e Assistência Social de Goiás (IPASGO). (O POPULAR, 6 out. 1987, p. 6)

A partir daquele momento, o IPASGO se tornava responsável pelo terreno e pela ação judicial contra o Instituto. Ao longo dos anos, o IPASGO ganhou a ação judicial, porém, antes de tudo acontecer, os proprietários mudaram a clínica para um novo  imóvel, localizada no setor Aeroporto, levando apenas a bomba de cobalto-60 e abandonando a bomba de césio no prédio antigo. Sem comunicar à CNEN e nem ao próprio IPASGO, ou a qualquer outro órgão competente, os proprietários desativaram a bomba de césio, deixando o artefato no imóvel, que ficou abandonado por dois anos. (ASSOCIAÇÃO DAS VÍTIMAS DO CÉSIO-137, 1993; CANDOTTI, 1988, p. 3)

Por estar em Litígio Judicial, era proibida a retirada de qualquer material de dentro do terreno pelo IGR, fato que, segundo o secretário geral do Ministério da Saúde, Ronei Edmar Ribeiro, não justifica o abandono do artefato, isto porque, esse  equipamento necessitava de cuidados especiais por ser tratar de material radioativo. Ribeiro destacou ainda que a Vigilância Sanitária não foi informada do abandono da peça, e afirmou que teria tomado medidas enérgicas “independentemente de qualquer ação judicial ou inquérito administrativo” (O POPULAR, 6 out. 1987, p. 7)

Pelo fato de o imóvel já estar em péssimo estado de conservação, o IPASGO contratou pedreiros para a retirada de portas, janelas, telhas e diversos materiais de construção, que foram levados para a sede do órgão. Com isso, as antigas instalações da clínica ficaram sem nenhuma proteção. Tal fato foi confirmado no relato de uma das pessoas que teve participação fundamental no incidente, Wagner Motta Pereira. Ele declarou que o prédio estava “[...] em estado de demolição, sem janela nem nada. A peça já estava quase saindo pro lado de fora [....]. Qualquer pessoa que passasse na rua dava pra ver essa peça”. A Figura 15 retrata a situação do Instituto na época do acidente. (ASSOCIAÇÃO DAS VÍTIMAS DO CÉSIO-137, 1993; WOJTOWICZ, 1990)
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Chamado a construção e mobilização da Assembléia dos Povos na Rio+20

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Chamamos as organizações, redes e movimentos em luta por Justiça Ambiental, contra o esverdeamento do capitalismo e a mercantilzação da vida e em defesa dos bens comuns, para somarem-se a esta convocatória e ao processo de construção e mobilização da Assembléia dos Povos, na Cúpula dos Povos durante a Rio+20, entre os dias 15 a 23 de junho de 2012, no Rio de Janeiro


Uma Assembleia dos Povos povos atingidos, oprimidos e cientes das causas estruturais das crises sitemicas e suas insjusticas sociais e ambientais; dos povos afetados, indignados, questionadores e resitentes as novas formas de reproducao, militarização e esverdeamento do capitalismo; dos povos que se mobilizam e transformam, resguardam os saberes tradicionais, criam e recriam solucoes reais e alternativas nao capitalistas, defendem os bens comuns e revindicam os Direitos de la Mae Terra.


Para adesão a esta convocatória, envie um correio eletrônico com nome da organização e país até o dia 21/01/2012 para: movilizacion.rio20@gmail.com



Aliança dos Povos do Sul Credores da Dívida Ecológica – Amigos da Terra América Latina e do Caribe – Convergência de Movimentos dos Povos das Américas – Coordenadora Andina de Organizações Indígenas – Grassroots Global Justice – Grito Continental dos Excluídos – Jubileu Sul/Américas – Marcha Mundial das Mulheres – Movimento Mundial pelos Bosques – Oilwatch –  Via Campesina



Llamado a construcción y movilización de la Asamblea de los Pueblos en la Rio+20
Llamamos a las organizaciones, redes y movimientos en lucha por Justicia Ambiental, contra el reverdecimiento del capitalismo y la mercantilización de la vida y en defensa de los bienes comunes, a sumáriense a esta convocatoria y al proceso de construcción y movilización de la Asamblea de los Pueblos, en la Cúpula de Los Pueblos durante la Rio+20, entre los días 15 y 23 de Junio de 2012 en Rio de Janeiro.

Una Asamblea de los Pueblos atingidos, oprimidos y conscientes de las causas estructurales de las crisis sistémicas y sus injusticias sociales y ambientales; de los pueblos afectados, indignados, cuestionadores y resistentes a las nuevas formas de reproducción, militarización y reverdecimiento del capitalismo; de los pueblos que se movilizan y trasforman, resguardan los saberes tradicionales, crean y recrean soluciones reales y alternativas no capitalistas, defienden los bienes comunes y revindican los Derechos de la Madre Tierra.



Para adherir a esta convocatoria, envíe un correo electrónico con nombre de la organización y país hasta el 21/01/2012 para: movilizacion.rio20@gmail.com



Alianza de Pueblos del Sur Acreedores de la Deuda Ecológica – Amigos de la Tierra América Latina y el Caribe
– Convergencia de Movimientos de los Pueblos de las Américas – Coordinadora Andina de Organizaciones Indígenas – Grassroots Global Justice – Grito Continental de los
Excluid@s – Jubileo Sur/Américas – Marcha Mundial de las Mujeres – Movimiento Mundial por los Bosques – Oilwatch – Via Campesina





Call for building and mobilizing for Peoples Assembly at Rio+20
We call organizations, Networks and movements in the struggle for Environmental Justice, against the greening of capitalism and mercantilization of life and in defence of common goods, to join this call and the process of building and mobilizing for the Peoples Assembly at Peoples Summit Turing Rio+20, between 15 and 23  June 2012 in Rio de Janeiro.

An assembly of peoples affected, oppressed and aware of the structural causes of systemic crisis and related social and environmental injustices; of peoples affected, indignant, critical and resistant to the new forms of reproduction, militarization and greening of capitalism; of peoples that mobilize and transform, protect traditional knowledge, create and recreate real solutions and no capitalist alternatives, defend the common goods and claim for the Right of Mother Earth.

To join this call, send an email with the name of the organization and country until 21/01/2012 to: movilizacion.rio20@gmail.com




 Continental Cry of the Excluded, Convergence of Movements of the Peoples of the Americas, Coordinator of Andean Indigenous Organizations,
Friends of the Earth Latin America and the Caribbean, Grassroots Global Justice, Jubilee South/Americas, Oilwatch, Southern People's Ecological Debt Creditors Alliance,
Vía Campesina, World March of Women, World Rainforest Movement
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Dezenas de reactores nucleares em zonas sísmicas

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Dezenas de reactores nucleares em todo o mundo estão localizadas em regiões sísmicas, 14 dos quais em áreas de alto risco, revela um artigo de investigação do “Wall Street Journal” (WSJ).

A maioria destes reactores está localizada apenas em dois países: Japão e Taiwan, ilhas com riquezas naturais limitadas que optaram pela energia nuclear em vez de ficarem dependentes de fontes de energia externas.

O WSJ decidiu atentar na localização de mais de 400 reactores nucleares em todo o mundo - e de 100 que ainda estão a ser construídos ou planeados - usando para tal os dados fornecidos pela World Nuclear Association. Na posse destes dados, o jornal comparou a localização das centrais com as áreas do globo que enfrentam maiores riscos sísmicos usando informações do Global Seismic Hazard Program, um estudo de 1999 levado a cabo pelo U.S. Geological Survey e o Swiss Seismological Service. O objectivo foi o de determinar o risco sísmico que enfrenta cada reactor nuclear.

De acordo com a análise levada a cabo pelo jornal, 48 reactores nucleares em funcionamento no mundo (11%) estão localizados em zonas que têm uma actividade sísmica considerada, no mínimo, como “moderada”. Os reactores de Fukushima 1 ficaram incluídos nestes 48, segundo esta análise.

O estudo concluiu igualmente que 14 destes reactores (o equivalente a 3%) estão localizados em áreas de alto risco sísmico. Destes, 10 estão localizados a uma distância inferior a dois quilómetros da costa, ficando assim mais vulneráveis a tsunamis.

Destes 14 reactores nucleares em zonas de alto risco sísmico, 10 estão localizados no Japão e Taiwan. Outros dois estão localizados nos EUA (Diablo Canyon, na Califórnia). Os restantes dois estão na Eslovénia e na Arménia (que tem mais uma central em construção).

Apesar de tudo, a maioria dos países com energia nuclear preferiu construir as suas centrais em zonas com pouca actividade sísmica. “Não há assim tantos sítios onde os reactores estejam construídos em zonas de fractura. O Japão será, provavelmente, o caso excepcional”, indicou ao WSJ o geólogo da Universidade do Michigan, Ben van der Pluijm.

Especialistas da indústria nuclear sustentam, porém, que as centrais nucleares são construídas de forma a aguentarem os mais poderosos sismos e que, em cima disto, ainda levam um reforço de segurança, para o caso de as piores projecções falharem.

Mas os cientistas subestimam muitas vezes a potência destruidora dos sismos. O tremor de terra de 9,0 na escala de Richter que danificou a central de Fukushima foi dez vezes mais forte que a capacidade que tinha sido testada para aguentar. Em 2007, a maior central nuclear do mundo - a japonesa Kashiwazaki-Kariwa - ficou danificada depois de ter sido abalada por um sismo muito mais potente do que tinha sido antecipado nos estudos preparatórios.

Activistas anti-nuclear japoneses há muito que avisam que os reactores nacionais são mais vulneráveis a sismos do que os operadores, autoridades e reguladores querem admitir.

Em Taiwan este assunto também é polémico e alvo de críticas por parte dos ambientalistas. Todos os quatro reactores nucleares existentes no país estão localizados junto a zonas de grande actividade sísmica.

Após o sismo no Japão, Taiwan poderá começar, aliás, a repensar a sua estratégia. Uma sondagem levada a cabo na passada segunda-feira concluiu que 55 por cento dos inquiridos têm pouca confiança nas instalações nucleares do país.

O regulador de Taiwan garante, porém, que todos os seus reactores estão capazes de aguentar sismos de magnitude 7 ou superior e tsunamis com vagas até 15 metros.
Fonte: http://www.publico.pt/Mundo/dezenas-de-reactores-nucleares-em-zonas-sismicas-1485707
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