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Os peritos baseiam suas conclusões preliminares em resultados da inspeção visual da rocha nas proximidades da central nuclear Higashidori na prefeitura Aomori, no norte do país, informa o Departamento de Supervisão de Energia Nuclear do Japão.
Caso os pressupostos negativos sejam confirmados, as autoridades obrigarão a empresa-operador Tohoku Electric Power Company a tomar uma série de medidas para proteger a usina contra um possível terremoto. A central nuclear Higashidori tornou-se a segunda usina sob a qual foi encontrado uma falha geológica. Mais uma falha foi encontrada anteriormente debaixo do reator da usina Tsuruga.
A Autoridade Reguladora Nuclear do Japão (ARN) iniciou na quinta-feira (14/02) as investigações de falhas geológicas ativas sob a usina nuclear de Higashidori, localizada na prefeitura de Aomori.
Os especialistas observaram valas cavadas na parte sul da usina. Ao longo de uma falha conhecida como “S-19”, foi analisada uma alteração de 90 centímetros.
ARN durante a investigação na usina de Higashidori (Imagem: reprodução NHK) |
Funcionário da Companhia de Energia Elétrica de Tohoku, operadora da usina, disseram que a alteração se deu pelo inchaço das camadas de absorção de água e não por atividades sísmicas. Contudo, os pesquisadores da ARN duvidaram da explicação, afirmando que a mesma é controversa.
Os especialistas irão adquirir mais dados durante a investigação de dois dias e apresentar um relatório na próxima quinta-feira (20) durante uma reunião em Tóquio, de acordo com informações da NHK World News.
A ARN já investigou as usina de Oi e Tsuruga. Nesta semana, o painel responsável anunciou uma falha ativa embaixo da usina de Tsuruga, mas o futuro da usina ainda não foi decidido.
As normas do governo japonês não permitem usinas nucleares em cima de falhas geológicas ativas.
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