A foto sugere que o poder da
televisão é mais devastador que o poder da radiação. De fato, o poder de
manipulação das informações é exponencial na televisão. Trata-se de um veículo
de comunicação de massa, pesquisas do ibope apontam que em média o brasileiro
passa 5 horas por dia assistindo televisão. Não é escondido de ninguém que cada
emissora tem um dono e cada dono tem seus interesses. Portanto, o tom da fala
das redes de televisão não irão jamais contrariar a voz aquele que paga os salários
de quem trabalha para fazê-la funcionar.
Sim, estamos falando de poder. O
poder dos meios de comunicação influenciam diretamente nas visões de mundo dapopulação, vamos combinar que não há nada mais conveniente para uma decisão política
que a simpatia da opinião pública. Aqui chegamos no ponto crucial, quando a
televisão está a serviço da radiação, do desenvolvimento nuclear, o argumento é
sempre o progresso, pois bem, o progresso de quem? O progresso a serviço de
quem? A serviço do quê?
A estratégia de comunicação em
relação ao nuclear é muito clara, dizem que as usinas nucleares são de
tecnologia de ponta, mas não dizem que se trata de tecnologia dos anos 70, dizem
que o programa nuclear brasileiro é pacifico e seguro, mas não contam que o
programa nasceu nas entranhas da DITADURA MILITAR e segue sob os mesmos
comandos e desmandos da marinha até hoje. Muito não é dito, será falta de
pesquisa das equipes de reportagem ou interesses velados de quem comanda este
meio de comunicação?
Quando ocorrem acidentes ou tragédias,
nucleares e radioativas, a justificativa da falta de informação é não levar o pânico
para a população. Quando a população vai as ruas pedir os fechamentos das
usinas nucleares, afinal, a medicina nuclear não é feita através dos reatores
das usinas nucleares, surgem os argumentos que insinuam que trata-se de uma
energia muito mais segura do que temos conhecimento, que insistir em seu
fechamento por “medo” é sinal de ignorância. Onde está a sabedoria das cidades
fantasmas ao redor de Chernobyl e nos vilarejos Fukushima?
Será que os interesses de
progresso defendido pelas televisões pela via da proliferação nuclear está
refletindo um interesse maciço da população ou será que é a voz de um dono a
serviço de seus correligionários?
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