O
césio-137 fez vítimas por onde passou e nem os animais e vegetais
conseguiram
escapar das terríveis conseqüências. Como mostra a Figura 21, animais domésticos
estiveram nos locais contaminados e se tornaram fonte de contaminação, razão pela
qual tiveram de ser sacrificados. (FERRAZ, 1988, p. 29-32; REDE GLOBO, 2007)
Em 40 dias, todos os vegetais plantados
dentro de um raio de 200 metros de distância do ponto crítico, estavam
contaminados. A mangueira do quintal de Roberto Santos Alves, na Rua 57, foi a
principal atingida. O cloreto de césio absorvido pelas raízes espalhou-se por
todas as partes da árvore. Amostras coletadas em 19 de outubro foram analisadas
no Centro de Energia Nuclear na Agricultura, da USP, em Piracicaba e os
resultados mostraram folhas com contaminação de 3 a 4 x 106 Bq/kg, pedaços de
casca e lenho periférico com contaminação em torno de 1 x 106 Bq/kg, frutos
maduros com contaminação de 0,8 a 1,5 Bq/kg e frutos verdes com contaminação
três vezes menos que os frutos maduros. (FERRAZ, 1988, p. 29-32;)
As
árvores frutíferas ao redor do foco principal tiveram de ser podadas, a fim de
se evitar que os habitantes consumissem seus frutos contaminados. Já as
mangueiras no quintal da casa nº 68, foram completamente arrancadas e se
tornaram lixo radioativo. (FERRAZ, 1988, p. 13; FERRAZ, 1988, p. 29-32)
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