Dados extraídos do Filme
Césio 137 - o brilho da morte
1957
Liverpool – Inglaterra
Usina atômica deixa escapar radioatividade.
Em 1983 o governo admite que 39 pessoas afetadas já haviam morrido com câncer devido ao acidente
Tcheliabisnki – Russia
Outra usina deixa escapar radioatividade
270.000 pessoas contaminadas
União Soviética
Superaquecimento em um tanque de resíduos nucleares
Explosão e liberação de grande radioatividade
23.000 Km2 contaminados
30 pequenas comunidades varridas do mapa em 1.200 Km2 de área
17.200 pessoas evacuadas a tempo, mas contaminadas
Até 1992 o governo apontava que 8.015 pessoas haviam morrido sob os efeitos do acidente.
1979
Pensilvânia
Usina Three Mile Island
Problemas na refrigeração faz derreter o núcleo de um reator.
Maior acidente nuclear registrado no mundo até aquela data.
A usina possuía programa de prevenção a vazamentos, portanto não houve vítimas.
1986
Chernobyl – Ucrânia
Um dos reatores nucleares da usina explode e libera no ar
uma nuvem de 100 milhões de Curier (400 vezes mais material radioativo do que havia na bomba atômica de Hiroshima), 31 mortos, 200 feridos, 135.000 pessoas evacuadas em um raio de 30 Km.
A cidade de Prioyat (45.000 habitantes) foi abandonada.
Os números não oficiais são muito maiores:
8.000 mortos e cerca de 17.000 pessoas morrerão com câncer nos próximos 70 anos, 20% do solo agricultável e 15% das florestas da região de Belares não poderão ser ocupados por mais de um século.
1987
Goiânia – Goiás – Brasil
Maior acidente radiológico do mundo
O despreparo dos técnicos e a negligência das autoridades agravaram seus efeitos sobre as vítimas que, até hoje, transcorrido 15 anos, continuam desassistidas, excluídas, desagregadas socialmente e expostas a sérios problemas de saúde física e mental que se complicam a cada dia.
O governo não esboça nenhuma ação séria e sistemática capaz de restabelecer e fazer justiça às vítimas.
(O Cineasta Roberto Pires faleceu em 27 de junho de 2001, como vítima anônima do acidente radioativo com o Césio 137, em conseqüência de um câncer contraído durante as filmagens de seu longa metragem.)
1996
Córdoba – Argentina
Vazamento radioativo de uma central nuclear
Contaminação do sistema de água potável da usina
1997
Março
Tokai – Japão
Explosão em usina de processamento de combustível nuclear libera radioatividade. 35 empregados contaminados.
Maio
Reserva Nuclear Handford – EUA
Explosão da unidade de processamento de plutônio libera radioatividade na atmosfera
A bomba jogada em Hiroshima e Nagasaki continha o
Plutônio produzido em Handford
Junho
Arzamas – Rússia
Vazamento radioativo em um centro de pesquisas que produz
Armas nucleares. Uma pessoa afetada.
Julho
Angra dos Reis – Brasil
O reator de Angra I é desligado por defeito em uma válvula. Um físico renomado declara que o defeito foi semelhante ao que ocorreu em 1979, no EUA.
Outubro
Angra dos Reis – Brasil
O físico Luis Pingelli Rosa adverte sobre vazamento em Angra I e diz que o problema não era recente, alertando para um nível progressivo e crítico de radioatividade.
O título “Césio 137 – O Brilho da Morte” foi extraído da frase “Eu me apaixonei pelo brilho da morte” de Devair Alves Ferreira, vítima direta do Césio 137.
Argumento e Roteiro
Luiz Eduardo Jorge
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Poxa, superinteressante a cronologia. Parabéns. Vc sabe se tem outros documentários sobre o tema? Recomendo O Desastre de Chernobyl, e o filme Síndrome da China, que foi filmado dias antes do desastre de Three Miles Island em 1979... e é sobre isso... pura coincidência?
Abraço!