Related Posts with Thumbnails

Pesado silêncio da ausência

1

Posted in ,

Carla Borges

Há dez anos a casa de Ivo Alves Ferreira e Lourdes das Neves Ferreira vivia cheia de amigos que se divertiam em animados churrascos. Mesmo quando não havia motivos para comemorar, o local era ponto de encontro de parentes e vizinhos e possuía a alegria ruidosa que só as crianças sabem e podem proporcionar. O acidente radiológico com o césio 137 foi o marco divisório na vida dessa e de outras famílias. Há dez anos não acontecem mais churrascos na casa de Ivo e Lourdes. Há dez anos eles deixaram de passear e convivem em casa com um pesado silêncio deixado pela morte da filha caçula, Leide das Neves Ferreira, aos 6 anos de idade.

Impossibilitado de trabalhar por causa das lesões e dos problemas de saúde que se agravaram, Ivo Ferreira continua cercado de amigos. É respeitado e querido na vizinhança. À tarde, sempre aparecem companheiros para conversar, mas não é a mesma coisa. "Não tenho mais vontade de fazer churrascos e, mesmo que quisesse, o dinheiro não é suficiente para esses luxos. Faltaria no final do mês", explica Lourdes das Neves. Ela procura ocupar o tempo cuidando da netinha que fica sempre com os avós e se recusa a falar no passado, embora as fotos da filha estejam em quase toda a extensão da parede da sala. "Só falo sobre o presente".

Salgados

As histórias individuais das vítimas do césio se confundem em vários pontos. Passado o frenesi dos primeiros meses de desinformação total, discriminação, baterias de exames, internações em diferentes hospitais e a angústia profunda da impotência diante do desconhecido, elas sofreram o choque do contato com a realidade e, deprimidas, se isolaram. Só o tempo até a decisão de tentar restabelecer uma vida normal variou. Algumas demoraram mais do que as outras, mas todas sabem que ainda não chegaram lá. O estigma, o preconceito, as cicatrizes e as doenças ainda impedem que se sintam cidadãos comuns.

Luiza Odet Mota dos Santos, 38, que sofreu lesões no pescoço, conta que antigamente sentia medo de tudo, principalmente de ser rejeitada. "Quando me perguntavam o que eram essas cicatrizes no meu pescoço, falava que tinha me queimado, mas agora não me importo, falo a verdade, e quem quiser me aceite como sou", diz, decidida. Luiza Odet procura se manter saudável, preocupa-se com a alimentação e consome muitas frutas e verduras. Sua família foi uma das mais afetadas pela radiação.

Ela, o marido, Kardec Sebastião dos Santos, e quatro dos cinco filhos pertencem ao grupo 1, que corresponde ao mais atingido. Só o filho mais novo, que nasceu em 1992, ficou livre da radiação. Luiza Odet e Kardec trabalham juntos em casa. Fazem salgados, laranjinhas e sorvetes, que vendem no colégio da Vila Santa Luzia, bairro de Aparecida de Goiânia, onde moram. Ela se emociona até hoje e não contém as lágrimas quando lembra do dia 29 de setembro de 1987, quando foi afastada dos filhos. Luiza Odet e Kardec foram para o Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro. A dor da separação dos filhos por três meses foi para ela o golpe mais duro em toda a história de sofrimento desses dez anos.

Guerra à procura da paz

Mais do que danos físicos, o acidente radiológico de Goiânia deixou seqüelas psicológicas graves, incuráveis em alguns casos. O sofrimento com a falta de informações e a discriminação tornou-se crônico para Roberto Santos Alves, 28 anos, o catador de papel que retirou a cápsula de césio abandonada das ruínas do Instituto Goiano de Radioterapia. Ele hoje é pura mágoa. "Os responsáveis não vêem a dor e a tristeza em que vivemos desde o acidente e que não vai ter fim", diz. "Não tenho paz e sossego nem para dormir".

A maior revolta de Roberto é em relação aos médicos Carlos de Figueiredo Bezerril, Criseide Castro Dourado e Orlando Alves Teixeira e o físico hospitalar Flamarion Barbosa Goulart, antigos proprietários do Instituto Goiano de Radioterapia, responsabilizados judicialmente pelo acidente em 1992. "Eles são irresponsáveis. Sabiam do perigo, afinal são médicos e estudaram para isso", afirma. Roberto, que teve o antebraço direito amputado por causa das lesões, não consegue entender a demora nos trâmites de uma ação indenizatória que move contra os médicos e o físico.

Ele aguarda para os próximos dias a convocação para prestar declarações sobre o caso na Justiça Federal. "Sempre falaram em indenização para as vítimas do césio, mas a verdade é que não se preocupam com a forma como estamos vivendo", denuncia. "Não consigo entender como o governo alegou falta de dinheiro para nos indenizar e teve recursos para construir um luxuoso Centro de Convenções justamente no lugar onde estava abandonada a cápsula do césio".

Depressão

Para não cair em depressão, Odesson Alves Ferreira, 42 anos, que teve lesões na palma da mão esquerda e no dedo indicador direito, procura se manter ocupado. Conseguiu poupar dinheiro para comprar uma caminhonete usada, que serve para pequenos fretes. "Fiquei alguns anos muito deprimido. Eu me escondia das pessoas e da imprensa, mas agora procuro esquecer o que aconteceu e ter uma vida normal", relata. Para ele, o acidente serviu de lição. "Aprendi a conhecer melhor as pessoas, quem são os verdadeiros amigos, poucos na verdade", admite.

Assim como Odesson Ferreira, Ernesto Fabiano, 56, conseguiu se aceitar e conviver com as conseqüências do acidente, mais sérias no seu caso. Ernesto Fabiano carregou no bolso direito da calça um fragmento de césio 137 puro. Teve uma grave lesão que, além de não estar totalmente fechada até hoje, provocou descalcificação do fêmur. Para cicatrizar o ferimento, ele foi submetido a um tratamento com especialistas da Universidade de Campinas (Unicamp), que realizaram cirurgias de enxertos nas vítimas que tiveram lesões profundas. Em janeiro do ano passado, sua netinha bateu com a cabeça no local atingido pela radiação e o osso da paerna foi fraturado. Depois disso, foi preciso fazer duas cirurgias e muita fisioterapia. Recentemente, o ferimento infeccionou, trazendo mais dores e transtornos.

Desinformação

Há poucas semanas Ernesto Fabiano trocou a muleta por uma bengala e já anda com pequena dificuldade. "Estou bem de saúde, tirando esse problema de descalcificação dos ossos", afirma. "Minha vida mudou muito, não sou totalmente normal. Mesmo me sentindo bem, tenho uma marca muito grande que restou".

Apesar de considerar que todas as vítimas tiveram seus problemas de saúde agravados em conseqüência do acidente, Ernesto Fabiano conta que não se preocupa tanto hoje como há cinco anos. A mágoa que ele guarda é da falta de informações coerentes, que persiste até hoje. "Na época, os médicos falaram que as vítimas poderiam ter câncer, leucemia, mas vários morreram assim e eles negaram. Não sabemos ainda o que pode acontecer no futuro", afirma Ernesto Fabiano.

Enterro de horror e dor

Sempre que se refere, em suas pregações, à falta de solidariedade, preconceitos e marginalização, o pároco da Catedral Metropolitana de Goiânia, padre Luiz Gonzaga Lôbo, 45 anos, recorre a uma lembrança latente em sua memória, um episódio que marcou profundamente sua vida religiosa: o enterro de Leide das Neves Ferreira, de 6 anos, e de Maria Gabriela Ferreira, 37, as duas primeiras pessoas que morreram em conseqüência da contaminação pelo césio 137. O sepultamento aconteceu em 26 de outubro de 1987, no Cemitério Parque, sob protesto de aproximadamente 2 mil pessoas, a maioria moradores do Setor Urias Magalhães.

As cruzes de madeira dos túmulos, tijolos e pedaços de concreto serviram de arma nas mãos da multidão enfurecida, que atacou a caminhonete blindada que transportava os caixões do aeroporto até o cemitério. Padre Luiz Lôbo foi ao local para a cerimônia fúnebre de exéquias (bênção do corpo que será sepultado) e ficou impressionado com o que presenciou, sendo obrigado a apressar a celebração por causa do tumulto. "O que mais me entristeceu foi a situação da família, que praticamente não pôde se manifestar, precisou ficar no anonimato, tamanho era o pavor dos agressores", lembra.

Passados dez anos, o padre Luiz Lôbo atribui o protesto a dois fatores: o pânico que se instalara em Goiânia e a falta de informação sobre o que realmente estava acontecendo. "Na época, as autoridades vetaram a informação verdadeira, o que contribuiu para criar esse clima", avalia. "No entanto, nem mesmo o suposto risco de contaminação justificaria uma ação tão desumana", acrescenta. O religioso também isenta de culpa as pessoas que roubaram a cápsula abandonada. "Como puderam deixar um material de tamanha periculosidade jogado daquela forma?", questiona. "Uma atitude dessas é inadmissível em um país que quer ser civilizado."

A mãe de Leide, Lourdes das Neves Ferreira, evita lembrar aqueles dias de pesadelo. Ela guarda uma mágoa justificada das pessoas que tentaram evitar o enterro da filha, alegando que o cemitério se transformaria em um depósito de rejeitos radiativos. O pai de Leide, Ivo Alves Ferreira, estava em tratamento no Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, mas Lourdes compareceu ao enterro. "Eu estava dopada por calmantes", comenta. A então primeira-dama do Estado, Sônia Santillo, buscou Lourdes em casa e a levou ao cemitério.

"Quando chegamos, ela passou pelo cordão de isolamento segurando meu braço, foi advertida por um segurança para que não ficasse tão exposta, mas alegou que os manifestantes respeitariam a dor da mãe", conta. Foi o que aconteceu. Lourdes se agachou ao lado do caixão da filha e ninguém teve coragem de atirar alguma pedra contra ela. "Quando procurei dona Sônia, já não a vi mais e até hoje não a reencontrei para agradecer, como gostaria", diz Lourdes das Neves.

A difícil e sublime decisão de ser mãe

Carla Borges

A decisão de ter um filho foi a mais difícil e a mais sublime na vida de Aliete Correia Mendes, 30 anos, e seu marido, Elton Correia da Silva, 34. A alegria e a saúde da filha do casal, Adriana Correia Mendes, hoje com 9 anos, em nada denunciam os meses de angústia que precederam seu nascimento. Aliete trabalhava como copeira na Vigilância Sanitária em setembro de 1987 e foi irradiada por prolongada exposição ao césio 137, quando a cápsula, aberta a marretadas, ficou todo o dia no local esperando que alguém conseguisse identificá-la. Aliete e Elton tiveram a coragem de assumir os riscos e decidiram dar continuidade à gestação, que estava no segundo mês na época do acidente.

Os médicos Alexandre de Oliveira e Carlos Brandão, da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), explicaram que as chances de a criança nascer perfeita eram de 50% e colocaram à disposição do casal a chance de fazer um aborto clínico, amparado em lei, e sem maiores riscos para a mãe. Aliete pediu uma semana para decidir.

"Não dormíamos à noite, foi um desespero", conta. Pesou muito na decisão o fato de Aliete já ter sofrido um aborto espontâneo, no terceiro mês de gestação. "Eu queria muito um bebê e quando perdi já estava com várias peças de enxoval, foi uma grande tristeza". Quando venceu o prazo para dar a resposta, ela ainda não havia se decidido.

Agonia

"Ela passou toda esta semana chorando, sem saber o que fazer. Eu só dizia que sempre a apoiaria, qualquer que fosse a resposta", conta Elton Correia. Naquele dia, Aliete e Elton chegaram arrasados ao antigo prédio do Inamps, onde a equipe da CNEN estava atendendo. Quando o médico Carlos Brandão perguntou qual era a decisão, Aliete se encheu de forças e deu a resposta. Brandão perguntou se Aliete tinha certeza e ela confirmou. "Ele nos parabenizou", lembra Elton. Imediatamente, Carlos Brandão entrou em contato com o presidente da CNEN, Rex Nazaré, que determinou que Aliete tivesse a melhor assistência possível. O médico Rodopiano Florêncio concordou em acompanhar a gravidez e fazer o parto.

Aliete teve todo o acompanhamento, mas confessa que nem isso a tranqüilizou. "Eu chorava o tempo todo e o apoio de meu marido foi fundamental", lembra. Adriana nasceu de parto normal com 2 quilos 350 gramas e medindo 47 centímetros. "Eles a trouxeram para mim ainda na sala de parto e, à primeira vista, parecia normal", diz a mãe. O novo contato veio somente no outro dia, pois Aliete dormiu a noite toda. "Ela veio embrulhada em flanelas, mas eu arranquei toda a roupa e fiquei examinando tudo, contando os dedinhos, para ter certeza de que era perfeita". Ainda hoje, Aliete Correia Mendes se emociona e chora muito quando recorda o episódio.

Insegurança quanto ao futuro

Aliete teme pela saúde da filha no futuro. "Em todos os casos de vítimas do acidente que desenvolveram alguma doença e morreram, os médicos não admitiram ligação com o césio", pondera. Entre essas mortes, a que mais marcou Aliete foi a da ex-zeladora da Vigilância Sanitária, Maria das Graças Vieira, em maio de 1994. Com 37 anos e mãe de quatro filhos, ela teve inicialmente câncer no seio e depois no cérebro. "Não admitem para não terem de pagar indenização", acredita.

Há cerca de 5 anos, surgiu um problema de reumatismo que todos os anos atinge o tornozelo e o joelho da telefonista. Sempre que isso acontece, ela precisa ficar com a perna toda imobilizada por gesso. "Tenho medo de ter um problema mais sério".

Aliete foi atingida com 47 rads - medida usada para medir a quantidade de radiação no organismo. Adriana nasceu com 20 rads. A mãe faz parte do grupo um e a filha do grupo dois na classificação das vítimas da Fundação Leide das Neves. Depois da licença-maternidade, Aliete não voltou para a Vigilância Sanitária. Ela atualmente trabalha como telefonista no Hospital de Doenças Tropicais. Elton trabalhava na Emcidec e se desligou do governo no Programa de Demissões Voluntárias. O casal decidiu não ter mais filhos.

Fim do césio nas terapias

O elemento químico césio, cujo nome vem do latim caesius, que significa céu azul, foi descoberto em 1860. O césio 137, uma das formas radioativas desse metal, é um subproduto das usinas nucleares, obtido pela fusão do urânio 235. O poder terapêutico desse "lixo dos reatores", como define o físico em medicina Flamarion Barbosa Goulart, foi identificado e durante décadas largamente explorado no tratamento de vítimas de câncer. Mas, o uso na radioterapia de equipamentos de césio similares ao que deu origem ao acidente radioativo de Goiânia é coisa do passado.

O emprego da radiação gama emitida pelo césio 137 e pelo cobalto 60 vem sendo substituído por raios X de alta potência na teleterapia, uma forma de radioterapia em que a fonte fica a uma certa distância do paciente. "A tendência mundial é não utilizar elementos radioativos na teleterapia", destaca Goulart, o único físico em medicina em Goiânia e um dos poucos especialistas nesta área em atuação no Brasil. Ele explica que o emprego da radiação gama não permite a manipulação da fonte, que também tem seu tempo de uso limitado.

Um aparelho a base de cobalto 60 só deve ser empregado na radioterapia por cinco anos e um à base de césio 137 por cerca de três décadas. Passados esses períodos, as fontes perdem seu valor terapêutico, mas continuam radioativas, oferecendo riscos de contaminação ao homem e ao meio ambiente. No Brasil, de acordo com a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), não há mais nenhum aparelho de teleterapia a base de césio 137 em uso em clínicas ou hospitais.

Os equipamentos atualmente empregados em teleterapia no País, segundo a Gerência de Relações Institucionais da CNEN, utilizam o cobalto 60. Há 120 aparelhos de cobalto 60 em uso e, a cada dois anos, eles são inspecionados pela comissão, seguindo recomendações internacionais. A orientação da entidade é que as fontes impróprias para o uso sejam devolvidas aos países de origem.

Cura e morte na radiação

A radiação ionizante tanto pode ser empregada no tratamento de câncer como pode causar a doença. Quando a radiação penetra no corpo humano, ela pode destruir as células atingidas (o que é benéfico em caso de células cancerosas) ou estimular a reprodução anormal de células sadias, aumentando a probabilidade de aparecimento de tumores. "Se utilizada corretamente, a radiação tem muitos benefícios", diz a física chinesa Lee Chen Chen, que destaca que a indicação e a aplicação da radioterapia precisam ser bem calculadas.

Ela ressalta ser necessário direcionar os raios de forma a não atingir tecidos sadios. Em alguns casos avançados de câncer, o paciente não possui alternativa de tratamento a não ser correr o risco de efeitos colaterais da radioterapia. Experiências científicas com cobaias em laboratórios, com sobreviventes de explosões nucleares, com pacientes tratados com radiação e com profissionais expostos aos raios mostram que os efeitos biológicos negativos da radiação ionizante variam de acordo com as doses recebidas.

Lee Chen Chen, doutora em radiobiologia e professora da Universidade Federal de Goiás, explica que a contaminação de humanos por doses elevadas pode provocar a morte em algumas horas ou em poucos dias. O óbito de pacientes atingidos por altas doses de radiação decorre da falência do sistema nervoso central, com o comprometimento do sistema respiratório, convulsões e a perda da coordenação motora. Náuseas, vômitos, anorexia, diarréia e apatia são os sintomas que atingem vítimas afetadas por cerca de mil rads, dose aproximadamente cinco vezes superior à suportável pelos humanos. A maioria desses pacientes não sobrevive.

Superdoses de radiação também podem provocar a morte da vítima por lesões no sistema hematopoético, atingindo células da medula óssea e do baço. Mas, para pacientes com esses sintomas, segundo a professora, pode haver chances de sobrevivência. Lee Chen Chen destaca que a contaminação por radiação ionizante leva ainda ao aparecimento de leucemia e de câncer de mama, de tireóide e de pulmões até 10 ou 20 anos após a exposição. O desenvolvimento de embriões, segundo ela, é prejudicado pela exposição, o que se traduz na morte pré-natal, no óbito nas primeiras semanas após o nascimento ou no aparecimento de malformação congênita. A exposição a altas doses de radiação também promove alterações genéticas, muitas, de acordo com a professora, transmissíveis às gerações seguintes. "Filhos de pais contaminados podem apresentar mutações silenciosas, que não se manifestam", declara. Ela explica que doenças, como anemia falciforme, hemofilia e daltonismo, são atribuídas a essas mutações. (Rosane Rodrigues Cunha)


Fonte: http://www.nuclear.radiologia.nom.br/irradiad/cesio/cesio3.htm

Comment (1)

Nossa... parece até filme de terror. Parabéns pelos posts. Seria bom imaginar formas de divulgar seu blog amplamente, de maneira que a sociedade perceba que o problema persiste e que as vítimas tenham seus direitos conquistados.

Postar um comentário

Seja Bem vindo!

Este espaço foi criado para você fazer perguntas, propor temas ou contribuir com sua opinião!