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Urânio Empobrecido

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É comprovado a partir de diversos estudos laboratoriais que o Urânio-238 é tóxico para mamíferos, ataca o sistema reprodutivo e o desenvolvimeto do feto causando fertilidade reduzida, abortos e deformações no naciturno. Testes citológicos mostram que à exposição crônica ele é leucogênico, mutagênico e também neurotóxico.
Embora haja o conhecimento que toda exposição a radiação ionizante envolva riscos, não existe dados epidemiológicosconclusivos sobre a exposição humana ao urânio empobrecido e sua correlação com a ocorrência de patologias específicas como o câncer. Contudo o governo do Reino Unido atendeu ao pleito de um veterano da Guerra do Golfo sob a alegação de intoxicação por urânio empobrecido além de defeitos congênitos em seus filhos concebidos após sua atuação na guerra. Enquanto estas questões não forem dirimidas mediante pesquisas científicas conclusivas, o impasse irá continuar e o urânio empobrecido alvejará e será alvo dos homens e suas discussões.


No início da década de 1940 a corrida bélica da Segunda Guerra Mundial dava seus primeiros passos em direção ao poder do átomo previsto por Einstein e sua famosa equação E=MC². Os Estados Unidos da América e a União Soviética lideravam a corrida iniciando a produção deurânio enriquecido, o U-235. No entanto o U-235 é, na verdade, separado do minério de urânio e não representa mais que 0,73% do urânio encontrado na natureza. O resto, ou seja mais de 99%, constituía-se de urânio empobrecido de pouca ou nenhuma utilidade naquele momento. Anos mais tarde surgiriam reatores capazes de produzir energia a partir do urânio empobrecido e dispositivos termonucleares onde também serviria como combustível.
Todavia não apenas as propriedades atômicas mostrariam a utilidade do isótopo U-238.
Na década de 1970, o Pentágono divulgou que o Pacto de Varsóvia havia desenvolvido tanques com blindagem tal que a munição da OTANnão era capaz de penetrar. Após o teste de vários metais, o Pentágono aprovou o urânio empobrecido como ideal na contrução de obuses e munição para perfurar as novas blindagens devido às suas propriedades físicas e relativa facilidade de obtenção. Comparado ao tungstênio, o U-238 mostra-se mais frágil e menos denso. Ademais, os estoques americanos datados à época somavam mais de 500 000 toneladas e o tungstênio teria de ser importado da China.
O exército americano utilizou munições de urânio empobrecido durante a Guerra do Golfo, em 1991, e atualmente na ocupação do Iraque. A OTAN voltou a utilizá-las, como naGuerra da Bósnia, entre 1994 e 1995. Segundo relatos de médicos noruegueses, que atenderam feridos na Faixa de Gaza, as Forças de Defesa de Israel também usaram urânio empobrecido nos ataques a Gaza, em 2008 - 2009. O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica das Nações Unidas (AIEA), Mohammed ElBaradei, acolheu a denúncia dos países árabes, entregue pelo embaixador da Arábia Saudita, sobre o uso de munição com urânio empobrecido. A porta-voz da AIEA, Melissa Fleming, informou que "investigaremos o assunto na medida de nossa capacidade".




Fontes de obtenção

O urânio empobrecido é um derivado do enriquecimento do urânio natural para o uso em reatores nucleares. Quando a maior parte dos isótopos radioativos físseis do urânio é removida do urânio natural, o resíduo é chamado de urânio empobrecido. Outra fonte, menos comum, do material é o reator de combustível consumido reprocessado. A origem pode ser distinguida pelo teor de urânio-236, produzido por captura de nêutrons do urânio-235 em reatores.



O urânio empobrecido, também conhecido como urânio exaurido ou urânio esgotado é o isótopo de urânio mais abundante na natureza. O termo é especificamente utilizado para designar o que resta, depois de removido o isótopo Urânio-235, e do material usado como combustível de reatores nucleares.

O urânio empobrecido é composto principalmente pelo isótopo Urânio-238 de difícil fissão. Sua alta densidade (19 050 kg/m³ sendo 67% superior à do chumbo) faz do urânio empobrecido um material apreciado para diversas aplicações civis e militares. No campo civil ele é usado como lastro em aeronaves e como escudo contra radiação. No meio militar é utilizado em projéteis, blindagens físicas e peças de artilharia em geral.

As partes evidenciadas no Abrams figura acima é formada por uma blindagem de DU.

Acima um projetil de 30mm de DU usada no canhao GAU-8 do A-10


O projetil de DU ha um grande poder de penetraçao porque concentra toda sua força em um unico ponto.

O prejetil de DU tem um grande poder piroforico, o projetil pode assumir uma auto combustao chegando a produzir na zona atingida uma temperatura de 600°C a 700°C

Foto acima um T-55 destruido por um A-10 na guerra do Kosovo.

O DU é 2,5 vezes mais denso ( pesado ) que o aço e 0,5 vezes do Chumbo, com isso tem a vantagem de obter um projetil menor com a mesma massa e menor resistencia aérodinamica.


O DU é menos tóxico que outros metais pesados (como o arsênico e o mercúrio)
pode causar problemas no sistema reprodutivo e o desenvolvimeto do feto causando fertilidade reduzida, abortos e deformações no naciturno se for ingerido ou inalado!

NOTA: A temperatura que o DU atinge durante o impacto nao deixa possibilidades de inalaçao por tanto a morte é instantanea por shock térmico
Por ser um metal pesado nao existe possibilidades de ingerimento, pois esse material se aloja em zonas muito mais profundas que os lensois de agua.

Por tanto os dados toxicos nao podem ser registrados durante o seu emprego, mas apenas em fase de produçao e manejo do artefato.

Embora haja o conhecimento que toda exposição a radiação ionizante envolva riscos, não existe dados epidemiológicos conclusivos sobre a exposição humana ao urânio empobrecido e sua correlação com a ocorrência de patologias específicas.


Tabela de efeito radiotivo em cGy/h

Efeito de esposiçao a radiaçao no ser humano segundo o STANAG 2083 5^ ediçao

RO- Nenhuma radiaçao absorvida

R-1 DE 0 A 70 cGy/h VOMITO em 5% dos casos

R-2 DE 70 A 150 cGy/h VOMITO em 30% dos casos

R-3 DE 150 A 300 cGy/h VOMITO em 70% E 5% MORTE
DE 300 A 500 cGy/h VOMITO em 90% E 50% MORTE
DE 500 A 800 cGy/h MORTE 50% em 21-35 dias
DE 3000 A 8000 cGy/h MORTE 100% em 2 dias

Como se pode observar 1h a contato com o D.U corresponde ao parametro R-1


Médicos denunciam morte de bósnios por urânio usado em munição da Otan



Sarajevo, 4 ago (EFE).- Centenas de pessoas na Bósnia morreram de câncer desde o final da guerra em 1995 e vários médicos locais apontam como causa o urânio empobrecido usado pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em sua munição.

A Otan utilizou projéteis revestidos com urânio empobrecido durante os bombardeios em 1995 contra as posições do Exército servo-bósnio.

As localidades mais bombardeadas foram o subúrbio de Hadzici em Sarajevo, onde se encontrava uma companhia de manutenção de tanques, o grande quartel subterrâneo de Han Pijesak e as posições dos servo-bósnios no oeste e leste da Bósnia.

É desconhecido o número exato de mortes por câncer supostamente causado pelo urânio empobrecido porque ainda não foram realizadas investigações a respeito.

Slavica Jovanovic, médica de um centro hospitalar de Bratunac, uma cidade na parte leste da porção sérvia, para onde foram muitos cidadãos de Hadzici após a guerra, acompanhou a saúde dessas pessoas desde 1996.

Em declarações ao jornal bósnio "Nezavisne novine", a médica defende que, em 2000, especialistas e professores universitários britânicos constataram a existência de urânio empobrecido no organismo dessas pessoas.

Um cidadão de Hadzici, Mehmed Telarevic, com câncer de cólon desde 2005, afirmou ao jornal que "as pessoas encontravam munição radioativa e tóxica que permanecera depois do bombardeio da Otan e as levavam para sua casa como lembrança".

"Ninguém nos tinha advertido do perigo que isso significava", se queixou.

As autoridades sanitárias da parte Bósnia, onde está Hadzici, admitem que nunca foi verificada a presença de urânio no sangue e na urina na população dessa região. Além disso, se lamentam que no país não haja equipamento para tais pesquisas.

Por isso, não se pode confirmar de forma definitiva a relação entre o uso de munição com urânio empobrecido e o aumento das doenças cancerígenas na área.

Segundo dados da ONU, os efeitos mais perigosos do urânio empobrecido são registrados durante o bombardeio, quando as partículas estão no ar, por isso era esperado que os mais afetados fossem os sérvios, majoritários então na região, mas que abandonaram Hadzici em massa depois do conflito.

A médica Jovanovic afirma que entre 1996 e 2000 morreram em Bratunac 250 pessoas vindas de Hadzici, a grande maioria delas por câncer.

"Foi evidente a freqüência de câncer entre os que vieram de Hadzici. Adoeciam e morriam após dois ou três meses. A morte por câncer entre eles foi muito mais freqüente do que entre pessoas de outras regiões", disse.

"Em 2000, a taxa de mortalidade entre os migrantes de Hadzici foi quatro vezes maior que a da população de Bratunac", explicou.

Jelina Djurkovic, ex-deputada do Parlamento central bósnio, denunciou a "inexplicável" postura das autoridades a respeito desse problema.

Segundo ela, ela tomou a iniciativa e foi formada em 2005 uma comissão para a investigação das conseqüências da radiação do urânio empobrecido, mas que as autoridades evitaram apoiar o relatório preparado após nove meses de atividades desse grupo.

Uma equipe do Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA) realizou em 2002 investigações na Bósnia quando descobriu a presença de partículas radioativas e partes de munição com urânio empobrecido, e se mostrou especialmente preocupado pela situação em vários pontos de Hadzici e Han Pijesak. EFE

Guerras perturbam o meio ambiente
Dentre as inúmeras conseqüências funestas das guerras, estão os efeitos devastadores sobre o meio ambiente. Os bombardeios, o intenso movimento de veículos militares e tropas, a grande concentração de vôos de combates, os mísseis jogados sobre territórios ou a destruição de estruturas militares e industriais durante todos esses conflitos também provocaram a emissão de metais pesados e outras substâncias que contaminaram o solo, a água e o ar. Além da contaminação ambiental é necessário considerar ainda a modificação das paisagens naturais e a perda da biodiversidade a longo prazo, seja pela presença de minas terrestres ou agentes químicos dispersados no ambiente. Segundo a Academia de Ciências Naturais da Filadélfia (EUA), a biodiversidade associada a ambientes naturais tem diminuído de forma considerável também como conseqüência da guerra e requer atenção. Apesar dos danos para o meio ambiente a para a saúde humana, existem poucas pesquisas sobre os efeitos das guerras e das diversas armas utilizadas.
Dentre os trabalhos acadêmicos e governamentais sobre guerras destaca-se um relatório de 2003, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), que concluiu que a queima de poços de petróleo no Iraque era uma questão que se somava aos problemas ambientais acumulados no país nas últimas duas décadas, devido à guerra Irã-Iraque (1980) e a Guerra do Golfo (1991). Carlos Nobre, pesquisador do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), membro de um dos grupos do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima afirma que a queima dos poços de petróleo gera não apenas o gás carbônico (relacionado ao efeito estufa), mas uma série de outros gases poluentes nocivos à saúde. "As pessoas próximas à trajetória da fumaça ficam expostas a um nível de poluição bastante ampliado", diz ele. Já com relação ao efeito estufa, Nobre afirma que as conseqüências para o seu aumento não são consideráveis perto do que se consome mundialmente de petróleo, inclusive porque o petróleo queimado nos poços seria retirado e consumido em alguns meses. "Para o efeito estufa não importa se o dióxido de carbono é lançado na atmosfera em um período curto ou longo. Já a poluição concentrada num curto espaço de tempo do monóxido de carbono e dos óxidos de nitrogênio, que se combinam, são bastante prejudiciais à saúde, e como a poluição do ar deve ser considerado um problema", explica ele.
O relatório "Collateral Damage, the health and environmental costs of war on Iraq", de 2002, da International Physicians for the Prevention of Nuclear War (IPPNW), que analisa os impactos da Guerra do Golfo para a saúde para o meio ambiente e afirma que a destruição de fábricas de produtos químicos, biológicos e nucleares dispersou substâncias tóxicas no meio ambiente com efeitos também para a saúde humana, como seqüelas para o sistema respiratório e carcinogênese. Além dele, o relatório de 2003 do PNUMA cita também o uso de armamento contendo urânio empobrecido como uma possível fonte de contaminação do meio ambiente, e responsável por malefícios à saúde humana.
O urânio empobrecido (U-234) é um subproduto do urânio enriquecido (U-238) utilizado nas usinas de energia nuclear e, portanto, abundante em países que utilizam esse tipo de energia. Por ser um dos metais mais pesados que existe, ele é utilizado pela indústria bélica para produção de cabeças de balas, o que aumenta a capacidade de penetração dos projéteis, que passam a poder perfurar veículos militares blindados, e paredes. O urânio empobrecido também é utilizado para fabricação de mísseis e para revestimento de tanques. Além do peso do metal ser um atrativo bélico, também há uma outra característica, o material é pirofórico espontâneo, isto é, quando o projétil alcança seu objetivo gera tanto calor, que se inflama e explode. Assim, ao atingir o alvo, o urânio empobrecido queima e transforma-se literalmente em poeira, oxida-se e volatiza-se em micropartículas radioativas, que podem ser inaladas, ingeridas, depositadas no solo e na água, ou transportadas a muitos quilômetros de distância pelo ar.
A utilização bélica de urânio empobrecido não se limita ao Kwait (Guerra do Golfo) e ao Iraque. O material também estava presente nos bombardeios da Sérvia (1999) e da Bósnia (1995) e em Kosovo (1999). Grupos pacifistas contestam a utilização do urânio para fins bélicos afirmando que não podem ser entendidos como material de armas convencionais, pois causam graves problemas de saúde como câncer, má formação, e mutações genéticas, além dos danos ambientais, como infertilidade da terra. Além de afetar a população civil que sofreu o bombardeio, o urânio também afeta os soldados, e a poeira de urânio pode ser transportada por ventos atingindo muitos outros países, inclusive da Europa, assim como a atmosfera. Por outro lado, organismos como OTAN ou o Pentágono negam que existam estudos que comprovem tais prejuízos à saúde.
Os efeitos do armamento que utiliza urânio empobrecido são comumente comparados pelos pacifistas às bombas de Hiroshima e Nagasaki, ao mesmo tempo em que tanto esses efeitos, como as negativas sobre os malefícios causados pelo urânio empobrecido por parte dos organismos internacionais, são comparados também ao agente laranja (agente desfolhante) utilizado na guerra do Vietnã (1975). Nessa segunda comparação, os pacifistas argumentam que, apesar dos Estados Unidos terem declarado inicialmente que o agente laranja não causava problemas à saúde, até hoje os vietnamitas estão arcando com deformações genéticas e câncer causado por essa guerra química. Atualmente, existem diversas campanhas contra a utilização de urânio empobrecido pela indústria bélica.
Lia Giraldo Augusto, médica e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) afirma que a ausência de pesquisas sobre os impactos da guerra na saúde e no meio ambiente não é sem razão e que o Pentágono não é uma fonte idônea para informar se produtos utilizados em armas bélicas são ou não ofensivos à saúde e ao ambiente. "As agências norte-americanas trabalham sempre com uma forte ligação com interesses de Estado e interesses econômicos", diz ela. Na opinião da médica, o fato da ciência não ser neutra também colabora para esse panorama, sendo que boa parte dos fundos que financiam a ciência estão comprometidos com interesses de grupos econômicos. "É por isso que precisamos de uma universidade pública, para termos algumas brechas para pesquisar questões que são do interesse dos excluídos, do ambiente, dos derrotados pela guerra", diz ela.
A pesquisadora da Fiocruz exemplifica seu ponto de vista, afirmando que durante a Segunda Guerra Mundial desapareceram das publicações científicas os estudos sobre o benzeno, utilizado em muitos produtos de interesse bélico. Segundo ela, a Corte Americana considerou 10 ppm como limite de exposição aceitável para exposição ao benzeno, quando todas as evidências demonstravam ser um produto cancerígeno, inclusive para exposições abaixo de 1 ppm, já recomendado pela OMS. "Mas só depois de 12 anos de luta é que o limite foi reduzido. Sempre que estamos diante de situações onde há risco de exposição a produtos, substâncias, processos que envolvem capacidade de mutação celular ou carcinogenese não há limite seguro de exposição e aqui o princípio da precaução se impõem. Infelizmente, não temos muito apoio para esse tipo de estudo. Pelo contrário, há uma inibição e até mesmo oposição para que não e se realizem esses estudos", argumenta Lia Giraldo.
Além dos impactos das guerras sobre a saúde e o meio ambiente, a realização de testes nucleares é mote de diversas campanhas internacionais, como causadora de problemas ambientais e de saúde de longo prazo. Dentre os locais de testes nucleares, um dos mais conhecidos é o Atol de Mururoa, na Polinésia Francesa. Apesar do número de testes realizados divergir bastante, todos aproximam-se de meia centena de testes realizados entre 1966 e 1996 pela França. O governo do território afirma que quase dez anos após a realização do último teste nuclear, os níveis de contaminação por radiação registrados na região ainda são altos com conseqüências para o meio ambiente e a saúde. Uma comissão instalada pelo presidente do território está investigando as conseqüências dos testes nucleares e denuncia a falta de cooperação da França para a investigação. A comissão anunciou no final de outubro que até o final de 2005 publicaria um relatório sobre o assunto.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Urânio_empobrecido
http://www.orkut.com.br:80/Main#CommMsgs?cmm=56198530&tid=5434338513849468949&kw=uranio+UD
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL710898-5602,00-MEDICOS+DENUNCIAM+MORTE+DE+BOSNIOS+POR+URANIO+USADO+EM+MUNICAO+DA+OTAN.html
http://www.comciencia.br/reportagens/2005/11/07.shtml

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